Relatos de pessoas
Espíritos de Animais Ferozes |
Tenho várias histórias mas duas de destaque no Verão de 2009 a minha neta de 4 anos dormia comigo
A meio da noite acordou muito aflita dizendo que estava um cão preto grande e a mordeu e veio um cão branco lambeu a ferida e sarou.
No outro dia pela manha dei conta que a menina tinha a marca de uma mordedura no braço e outra no pescoço.
Em Outubro do mesmo ano a minha mesma neta dormia comigo já na Suíça e estava a falar sozinha de noite ao mesmo tempo que ela falava eu ouvi o rugir de um leão em cima da nossa cama.
A menina acordou muito aflita que o leão a queria morder tentei acalma-la mas eu sabia que era verdade.
Perguntei-lhe como foi e ela disse-me: o leão ia morder-me mas viu a cruz que eu tinha ao peito e zangou-se.
No dia seguinte vi 2 marcas no pescoço dela.
Submetido por: Anónima, (Suíça)
Anjo da Guarda |
Tinha 5 ou 6 anos. Eram os anos 80. Estava na praia em Tróia. Meu pai e meus irmãos seguiram na frente, mar adentro, a maré estava baixa.
Segui atrás, galgando a água para ir ter com eles. De repente perdi o pé, vala abaixo,e, bem acho que me afoguei. Não tive nenhuma visão do Paraíso, nem de nenhum túnel de luz. Mas acho que tive uma evasão do meu corpo físico, talvez pela privação de oxigénio, ou pelo trauma do evento, mas lembro claramente de ter uma visão de 3ª pessoa de mim próprio a chegar ao leito do mar.
Não sei quanto tempo passou, mas lembro de retornar à vida nos braços de meu pai, à superfície, com meus irmãos ao lado e um senhor de bigode que sinto que colaborou no meu salvamento, que olhava para mim.
Algum tempo depois, ao rever a experiência, perguntei ao meu pai se o senhor de bigode o tinha ajudado no meu 'resgate'
O meu pai disse que foi-me buscar sozinho, e que não estava mais ninguém.
Durante alguns anos fui tentando convencer-me que tinha criado uma falsa memória, imaginado, etc. bem, se ficasse por aqui, já era uma bela história...
Alguns anos mais tarde, já era rapazinho, lembro-me de andar com meus pais nas compras no Continente da Amadora.
Estava sozinho perto bancada da fruta, quando oiço uma voz: 'Então, João, está tudo bem?' - era o senhor de bigode que eu tinha visto em Tróia, logo após ter sido resgatado,quando estive prestes a afogar-me!
Assustei-me e fui a correr chamar o meu pai, mas quando cheguei ao sitio, ele já não estava lá! Como dizia o Fernando Pessa 'E esta, hein'.
Este relato não proveio de uma imaginação fértil, hoje, À beira dos 30 anos considero-me um homem da ciência.Procuro para tudo e principalmente para estes temas mais sensíveis um distanciamento crítico.
Mas para estes dois acontecimentos, unidos em mim e separados no tempo, não encontro explicação?
Enviado por: Anónimo, (Portugal
Acontecimentos na Família |
Quando vivia com os meus pais, muitas vezes a meio da noite cheguei a acordar e sentir uma presença muito próxima a mim. Eu nunca me virava pois não conseguia. Mantinha-me debaixo dos cobertores e acabava por adormecer.
Há pouco tempo os meus pais relataram que os cães estavam com eles na cozinha e meteram-se todos (3) a olhar para a porta da cozinha como se estivesse ali alguém. Como a minha prima tinha falecido um ano antes o meu pai chegou a dizer: se for a (não coloco nomes), seja bem-vinda. Era uma sobrinha (da parte do meu pai) e prima muito querida.
Agora a experiência mais forte foi a da minha mulher. A mãe dela faleceu há uns anos atrás e como era menor teve de viver com uma vizinha no andar de cima. Ora, essa vizinha sempre disse que a mãe dela andava por aqui...
Uma noite a minha mulher andava na cozinha a arrumar umas coisas e estava a falar da mãe com a vizinha e foi aí que uma tampa que estava em cima da mesa, bem no centro da mesa cai para o chão como se alguém tivesse empurrado.
A minha mulher assustada foi a correr para ao pé da vizinha e contou-lhe o sucedido pois ela estava na sala logo ao lado. E a senhora deu um sorriso tão estranho que a minha mulher se arrepiou toda e de repente nesse instante a mala da senhora que estava pendurada cai também ao chão!
De momento vivemos na casa que era da minha falecida sogra. Foi aqui que ela teve os primeiros ataques devido ao estado de saúde na presença da minha mulher ainda criança...
O certo é que temos uma cadela que de vez em quando fica "passada" da cabeça e de repente está na sala e começa a correr para o nosso quarto. Eu vou verificar o que se passa e a cadela nem sequer vem comigo coisa que é hábito fazer. Fica toda assustada, mete a cabeça de fora da porta do quarto mas voltar para a sala não como se estivesse ali alguém estranho para ela!
Preciso ressalvar que a minha mulher é muito "terra a terra" e que se não tivesse acontecido ela de certeza não iria brincar com coisas destas pois ela é a própria a não querer falar destes assuntos e quando se fala já não quer andar pela casa sozinha...
Submetido por: Anónimo, (Portugal
A Velha Pensão |
Bem, vou contar uma coisa que aconteceu quando eu e a minha turma da escola fizemos uma viagem de estudo a Benidorm.
Eu era adolescente (10º ano) e não era uma pessoa assim muito supersticiosa.
Ia com umas amigas minhas e decidimos ficar todas juntas no quarto onde íamos passar aquelas três noites da viagem. Íamos ficar instalados numa pensão, mas, de facto, quando chegámos ao local que pensava ser alegre, apenas vimos uma velha pensão. O aspecto, decerto, não era o melhor e ficámos assim meio assustadas.
Passou a tarde e a hora da noite. Quando chegámos ao quarto da pensão, onde eu e as minhas amigas íamos dormir, uma delas disse:
- Humm... Cá me parece que esta noite não vai ser a melhor. Assim que vi a pensão deram - me arrepios!
E eu respondi:
- Esqueçam o aspecto!
No entanto, o nosso quarto ficava no rés-do-chão da pensão, muito próximo da rua.
Eram volta das três da manhã e uma miga minha chama as restantes que estavam no quarto:
- Acordem, olhem para a janela, estão a bater!
E acordámos depressa e olhámos para a janela. Vi uma figura esbranquiçada, sem forma, a bater com força. Fiquei com medo e começámos a gritar.
De facto, sim, foi assustador, mas eu não sou uma pessoa que facilmente se assusta e portanto, não fiquei traumatizada. Confesso que tive medo... No entanto, pedimos à gerência da pensão para mudarmos de quarto e fomos para o 4º andar, mas alívio, não?
Acreditávamos que aquele quarto estava assombrado, contamos aos rapazes e eles riram - se como quem diz 'isso é tudo uma patetice'. Na segunda noite, os rapazes foram para lá dormir e... novamente viram também essa figura!
Incrível? Sim, digamos.
Nunca mais voltámos aquela pensão e eu, desde esta altura que nunca mais meti os pés em Benidorm!
Submetido por: Anónima, (Portugal)