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Parapsicologia

Parapsicologia

COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS

 

 

dom, 25/09/11
por Hemily |

Hamlet se refere à morte como um território desconhecido, do qual nunca ninguém voltou para contar como é. Apesar disso, a crença de que a alma humana sobrevive à morte do corpo físico é mais antiga do que a própria humanidade. Antes mesmo que o ser humano atual surgisse, há cinquenta mil anos, o Homem de Neanderthal já enterrava seus mortos com rituais que sugerem fortemente a esperança de que o morto continuasse vivendo num outro mundo. Desde então, praticamente não existe religião, crença ou cultura que não descreva algum tipo de vida após a morte – o Amenti egípcio, o Paraíso e o Inferno dos cristãos, o plano astral dos esoteristas, o Bardo do budismo tibetano são todos diferentes versões do mundo que supostamente nos espera.

A hipótese de que a consciência humana sobreviva à morte automaticamente levanta uma outra possibilidade ainda mais intrigante: a de que talvez seja possível estabelecer algum tipo de comunicação com os mortos. Histórias de fantasmas e aparições dão mais peso a essa possibilidade. Mesmo que a grande maioria dessas histórias possa ser descartada como pura lenda, crendice ou farsa, resta uma pequena porcentagem que desafia explicações racionais.

Em todo caso, histórias de fantasmas indicam um tipo de comunicação com os mortos em que a iniciativa do contato parte do espírito. É ele quem escolhe quando e como se manifestar aos vivos. Mas e o contrário, será possível?

Muitos acreditam que sim. Um dos ramos da magia antiga, a chamada necromancia, mencionada até na Bíblia, era voltada exclusivamente para a arte de evocar os mortos, com rituais executados em cemitérios e que frequentemente envolviam o sacrifício de animais.

A natureza bizarra de seus rituais sempre fez com que a necromancia fosse olhada com desconfiança pelas instituições religiosas e, com o tempo, ela foi quase completamente abandonada. A partir do século XIX, os necromantes foram substituídos por médiuns, pessoas que alegam enviar e receber mensagens dos mortos graças a um dom puramente psíquico, sem necessidade de todo o aparato exótico da necromancia. De acordo com os que acreditam, existem vários tipos de mediunidade:

  • Clarividência: a capacidade de ver os mortos.
  • Clariaudiência: a capacidade de ouvir as vozes dos mortos.
  • Psicografia: a capacidade de escrever mensagens ditadas pelos mortos.
  • Intuição: a capacidade de receber insights, que muitos acreditam se originar de uma fonte espiritual.

Com o advento da tecnologia, surgiu uma nova modalidade de suposto contato com o mundo dos espíritos, a chamada transcomunicação instrumental (TCI), que se refere a qualquer tipo de comunicação com os mortos feita com o auxílio de meios eletrônicos – gravadores, telefone, televisão e até, mais recentemente, computadores.

O pioneiro da transcomunicação instrumental foi o psicólogo lituano Konstantin Raudive, originalmente um discípulo de Carl Gustav Jung, que abandonou seu país de origem após a Revolução Comunista e se radicou na Suécia. Na década de 1960, Raudive e o parapsicólogo alemão Hans Bender se dedicaram a investigar o fenômeno das vozes eletrônicas (electronic voice phenomena ou EVP), originalmente descrito pelo pesquisador Friedrich Jürgenson. EVPs são produzidos por um gravador comum, sintonizado em estática ou ruído branco, em meio ao qual ocasionalmente surgem vozes que não são atribuíveis a nenhuma fonte humana.

Para os que acreditam, essas vozes se originariam de espíritos desencarnados tentando se comunicar com os vivos. Para os que não acreditam, elas teriam uma explicação natural. Os céticos salientam que o cérebro humano é programado para perceber padrões significativos mesmo onde não existe nenhum, como quando, por exemplo, olhamos para uma nuvem e vemos um elefante. De acordo com eles, os EVP seriam o equivalente auditivo dessa mesma tendência, que nos faria ouvir vozes onde existem apenas ruídos aleatórios.

Links:

 

  • Site da EVP Research Association – UK, uma instituição britânica dedicada ao estudo da transcomunicação instrumental: http://www.evpuk.com/
  • Artigo do Skeptical Enquirer mostrando o ponto de vista cético sobre os electronic voice phenomena: http://www.csicop.org/specialarticles/show/electronic_voice_phenomena_voices_of_the_dead/
  • Site da American Association of Electronic Voice Phenomena: http://www.aaevp.com/index.htm
  • Coletânea de supostas gravações de vozes dos mortos: http://youtu.be/Il-Ivvu8UGY

MENSAGENS NA ÀGUA

 

dom, 25/09/11
por Hemily |

Durante séculos, xamãs, curandeiros e bruxos têm alegado que é possível energizar a água com vibrações positivas, e que a água assim energizada tem efeitos benéficos sobre a saúde física e mental de quem a bebe. A ciência sempre torceu o nariz para alegações desse tipo, rotulando-as como superstição e crendice. Mas uma descoberta feita pelo pesquisador japonês Masaru Emoto sugere que pode haver bem mais do que um fundo de verdade nessas crenças.

Há anos, o dr. Emoto vem realizando uma série de experimentos com cristais de água, que apresentam uma bela estrutura hexagonal. De acordo com Emoto, emoções, intenções e até mesmo música são capazes de influenciar a simetria desses cristais. Emoções positivas, boas intenções e música suave reforçam o padrão simétrico dos cristais, tornando-os mais belos, ao passo que música agitada, pensamentos maldosos e emoções negativas distorcem a simetria, tornando os cristais irregulares.

Para provar essa influência, o dr. Emoto apresenta em seus livros uma série de fotos, feitas por ele e por seus auxiliares, e existem vídeos na Internet que supostamente registram as mudanças pelas quais a água passa quando exposta a uma série de estímulos diferentes.

O pesquisador japonês está convencido de que as energias projetadas sobre a água ficam armazenadas na estrutura dos cristais, e em 2005 criou a International Water for Life, uma instituição sem fins lucrativos, cujo objetivo é tentar melhorar as condições do planeta energizando positivamente suas águas.

No entanto, é preciso cautela antes de abraçar as conclusões de Emoto. Até agora, nenhum outro cientista conseguiu reproduzir os resultados de seus experimentos, o que é considerado uma condição imprescindível para que qualquer teoria seja aceita pela comunidade científica.

Em todo caso, é algo que vale a pena considerar da próxima vez que você for tomar um copo d’água. É possível que ele faça bem mais do que simplesmente matar sua sede.

Links:

  • Fotos dos cristais de água de Masaru Emoto: http://youtu.be/tAvzsjcBtx8
  • Entrevista com o dr. Masaru Emoto: http://youtu.be/rZDOPQRdxJM

 

 
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